Espero que não te desagrade saber que às vezes me imagino beijando teu rosto e que isso me enche de uma ternura tamanha, de uma ternura tão imensa e de uma alegria tão sem compostura que são quase uma felicidade. Preciso imaginar tudo, agora. Muitas coisas mudaram. Antes havia sempre algum papel diário que, trazendo teu nome, me permitia pousar os lábios nele e te desejar boa sorte e saúde, como se falasse contigo. Como se falasse contigo, te digo que às vezes, como agora, imagino beijar teu rosto de leve, bem de leve, como se beija alguém muito querido num sonho, e te desejo todas as venturas que costumam estar nos cartões de papelaria, com aquelas exclamações propiciatórias.
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