Ele nunca a viu nua. Mas, nos sonhos que se seguem às suas insônias, ela chega, dourada como o sol no cio, e se deita na cama com ele, esplêndida, exuberante, majestosa. Depois que ela se vai, ele sente ainda em cada centímetro de pele a febre que fica em seu corpo machucado e agradecido. Seus lábios em fogo brilham no quarto às escuras, quando ele os abre para implorar: volta, volta, vem.
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