Com os lábios carregados de batom escarlate, ela imprime a boca na palma da mão e põe-se a beijá-la. Quando o fôlego lhe falta, ela para e murmura: "Íris, Íris..." Depois volta aos beijos e, com os olhos já fechados pela volúpia, sussurra: "Carla, Carla..." Quando já não sabe se beija Íris, Carla, ou as duas, aperta entre as coxas a mão em que está a boca impressa e, como toda noite, geme: "Obrigada, querida, obrigada."
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