Ler Mariana Ianelli é um dos raríssimos encantos que me restam. Quando leio Mariana, sinto que ainda têm significado palavras como espírito, alma, arte. E poesia. Mariana é poeta, vate, poetisa, e cada texto seu vem com o que a poesia tem de mais essencial, o indizível. E, feiticeira também, detém o segredo da dose certa, das gotas exatas dessa inefabilidade. Mariana parece uma menina soprando bolhas de sabão nas entrelinhas. E as linhas são linhas de pauta pelas quais, como pássaros jovens, deslizam notas que não chegam a pesar sobre elas, apressadas no seu desejo de saltitar e gorjear. Na revista "Rubem", hoje, há um desses textos mágicos de Mariana. O endereço é www.rubem.wordpress.com.
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