"Longe, no mar, há uma ilha
Onde o crepúsculo
É uma alameda de agitadas palmeiras
Desenhadas no sol.
E ao longo das costas e dos seus recifes
Ondas azuis reluzem e desfazem-se.
Aí irei, parece-me,
Quando tudo estiver terminado.
Não tenho nenhum castelo em Espanha,
Nenhuma ilha no pensamento,
Aonde voltar e partir outra vez
Quando a vida me castigar.
Ergue-te, indolente alma! Procura longe daqui
O nosso bosque na montanha,
Ou aproxima-te da ilha encantada,
Chega à baía que desejaste."
(De Poemas de Robert Louis Stevenson, tradução de José Agostinho Baptista, publicação da Assírio & Alvim, Lisboa.)
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