Ao poeta que se lastimava por seus infortúnios amorosos, um homem experiente nas lidas da paixão aconselhou que se resignasse com a sua sina. Há mãos de semear e há mãos de colher, resumiu, esfregando lubricamente as próprias e deixando ver, ao dizer a frase, uma língua que parecia ter andado pelo corpo de todas as rainhas do Sião.
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