Adoecer por amor, definhar por ele, morrer dizendo o nome da amada ao padre na extrema-unção já são coisas de que a modernidade há meio século nos poupou. Somos civilizados, agora. Morremos de doenças que a medicina, para conforto de quem se vê na necessidade de atestar o óbito, catalogou sem erro. Qualquer dedo, por mais leigo que possa ser, em um minuto chega à página certa. É a ciência que corre agora em nossas veias e estamos surdos para os rouxinóis.
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