Os que se lamuriam por amor, os que bradam por ele e dirigem súplicas atormentadas aos céus, os que se atam a crendices, os que recorrem a amavios, não têm noção de decência. De amor há de se falar baixinho, com reverência. O amor é um assunto íntimo, uma confidência da alma. Que arda no inferno quem, como eu, clama pelo amor como se estivesse anunciando na mais remota periferia pamonhas de Piracicaba.
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