No meio da peça, sentindo que a trama não fluía bem, trocamos os papéis com os deuses, lhes demos protagonismo e os incentivamos até a derradeira cena do último ato, quando os aplaudimos com mossas frenéticas palmas, enquanto o público vaiava clamorosamente, tanto a eles quanto a nós. Doeu-nos muito, por nossos deuses. Poderemos voltar a olhar para eles um dia, lembrando seus rostos devastados pelas lágrimas?
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