Que pena tenho de mim
do rapaz que estudou trigonometria
história gramática filosofia
e até um tantinho de latim
Que pena tenho de mim
do rapaz tão tolo e poético
que a vida transformou num velho
patético entre os patéticos
Nos livros confiei tanto e hoje
eles apodrecem na estante
enquanto eu murcho no sofá -
eu e eles frutos que a morte colherá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário