O poeta antropofágico
da Semana de 22
pegou restos de Verlaine
pedaços de Rimbaud
e depois de tudo misturar
com banana amassada
numa panela enferrujada
tudo devorou
Vinte anos depois
quando seus poemas
ia declamar
nas vilas madalenas
não parava de eructar
banana com caviar.
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