O amor é aquele idiota do qual os postes se desviam quando ele passa lendo sonetos ainda quentes, acabados de fazer entre lágrimas. O amor é aquele cretino de olhar perdido, abobalhado, que as pessoas apontam, balançando a cabeça. O amor é aquele imbecil que parou no tempo, que atolou numa manhã em que o sol lhe pareceu brilhar como nunca e em que a vida teve enfim algum significado, não para o seu limitado pensamento, mas para o sangue, os nervos e a eriçada pele do seu sentimento.
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