Depois de execrá-lo e lançar-lhe as mais terríveis pragas, enterramos o amor no centro da mais profunda mata, longe de qualquer fonte, para que não tenha como beber água e reavivar as raízes. Nosso trabalho diário agora é procurar esquecê-lo, mas às vezes nos bate a aflição de que não conseguiremos e acabaremos voltando, algum dia, àquele lugar da mata em que, contando quatrocentas árvores da esquerda para a direita, encontraremos sua cova e tentaremos ressuscitá-lo, com a fonte de nossas lágrimas e o calor de nossas palavras.
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