O amor é importuno como aquela garota do telemarketing que liga todo dia às duas da tarde e tenta nos vender cogumelos do sol. Por meia hora usa todos os seus argumentos, adoça a voz e, depois de nossa recusa cada vez mais fundamentada e hostil, promete ligar amanhã, à mesma hora, e liga. E nós atendemos.
Está difícil dessa ligação chegar até mim...
ResponderExcluirÀs vezes, para chatear,
ResponderExcluirO amor desfaz de quem chora.
Mas vale a pena esperar:
O amor tem sempre sua hora.
Abraços, Élly.