segunda-feira, 2 de junho de 2014

Soneto do amor que me escravizou

O amor me subjugou tão de repente
E tão certo em seu molde me moldou
Que aquele homem que fui antigamente
Em um momento ele modificou.

Ele me escravizou inteiramente
E tão terno de mim se apoderou
Que eu me mantive preso e reverente
Sempre que a porta aberta ele deixou.

É um teste a que ele me submete às vezes,
Um dia a cada três ou quatro meses,
E que eu supero sempre com louvor.

E quanto é bom, quando ele volta, ver
Como ele me olha, grato por saber
Que continua a ser o meu senhor.

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