Deixaste em mim um sorriso
Que de sorrir não se cansa
E que buscar na lembrança
Vou toda vez que preciso.
Morreu o amor, pois morrer
Foi desde sempre o destino
Do profano e do divino,
E sempre haverá de ser.
Morreu o amor, mas parece
Que vive ainda em mim agora
E que por milagre cresce.
Há muito não me sorris,
Mas me sorris como outrora
E, como antes, sou feliz.
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