Não há droga que possa perverter tanto os nossos sentidos quanto o amor. Quando ele se insinua em nossa vida, deveriam estar bem visíveis em seu rosto, ao lado do sorriso com que nos ganha e escraviza, todas as advertências que há nos maços de cigarros sobre os seus efeitos letais, e mais uma, que nos alertasse para sua extrema crueldade: o amor só nos mata quando não pode mais arrancar um gemido de nós.
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