quinta-feira, 3 de julho de 2014

A marca rubra

Ao chegar em casa, olhou-se no espelho e apalpou o pescoço, onde a marca rubra do batom começava a arroxear, e sentiu voltar o auspicioso ímpeto que haviam causado os lábios quando se fixaram ali, antes de deslizarem para o umbigo, que ardia agora um pouco ao ser apalpado, e continuaram descendo, traçando uma trilha de saliva e de palavras cortadas por gemidos e desejo.

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