Ela disse que ia ensiná-lo a beijar. Três meses depois, ele perguntou se já sabia. Ela lhe respondeu que ele era muito impaciente e pouco aplicado. Ele contra-argumentou, achando ter evoluído bastante. Ela lhe disse que além de impaciente e pouco aplicado ele era presunçoso. A professora ali era ela, e ele devia comportar-se como aluno. E havia outro dado que ele precisava tomar como irrefutável sinal de que a razão estava com ela: ele tinha quinze anos; ela, trinta e sete.
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