Sinto-me como aqueles meninos que já passaram da idade de ter algum atrativo para os casais que pensam em adoção. Não me notaram nem quando eu tinha olhos verdes e sabia fazer certas coisas graciosas. Hoje também não olham para mim, nos dias de visita. Ninguém me põe a mão na cabeça e já há quem, por minha idade, me considere um funcionário. Se eu fosse um cachorro, teria alguma chance. Latiria, até, se fosse preciso.
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