Não há mais mulheres enluvadas, a não ser, ainda, nos filmes bem antigos. Quando ele vê um par delas numa dessas reprises, estremece quando o protagonista roça os lábios naquele tecido fino embaixo do qual adivinha outro, ainda mais fino e palpitante. É sempre belo aquilo, ainda que nas cenas seguintes o homem e a mulher se engalfinhem e se atirem ao sexo como cães empenhados em cavar e aprofundar. Por mais grosseiros que venham a se mostrar na cama ou seja onde for que rolarem enganchados, aquele momento em que a boca pousa na luva sempre os redime previamente, como um violino assobiando antes do toque do tambor.
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