"Elas passam em pares e trios em meio à vida do bulevar, caminhando como pessoas que têm folga em um lugar iluminado para elas. Elas estão na confeitaria, conversando, esmagando pequenos sacos de confeiteiro, ou sentadas silentes nas mesas perto da porta do café, ou descendo de carruagens com um buliçoso rebuliço de trajes suaves como a voz do adúltero. Elas passam em um ar de perfumes: sob os perfumes seus corpos têm um cheiro quente e úmido...... Nenhum homem as amou e elas não amaram a si mesmas: elas não deram nada por tudo do que foi dado a elas."
(De Epifanias, tradução de Piero Eyben, publicação da Iluminuras.)
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