Aos olhos dos indigentes
O amor é uma arca sagrada
De prata e ouro abarrotada
E moedas resplandecentes.
Buscando essa arca dourada
Esses tolos inocentes
Se lançam, inconsequentes,
À aspereza da jornada.
Quando à arca chegarem, se
Chegarem, nela verão
Uma caveira que, fria,
Lhes perguntará por que
Tanto esforço e obstinação
Por tanta bijuteria.
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