domingo, 6 de julho de 2014

Soneto da cor que deve ter o caixão

Te reverencio, amor, e
Teu santo nome aprendi
Em japonês, em tupi,
E até no italiano: amore.

Te cultuo, amor, e te
Repito que só por ti
A minha vida vivi
E morri sabes por quê.

E sabes, amor, também,
Que só te quis sempre o bem
E que contigo fui franco.

Quando tu fores, então,
Escolher o meu caixão,
Que seja branco, bem branco.

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