Como os castelos, que a mão
Do tempo derrubará,
Brilhamos ao sol e não há
Ainda em nós a compreensão
De que logo se verá
Espalhada pelo chão
Nossa bela construção,
Solta ao vento e ao deus-dará.
Se sobre nós ainda o temos,
O sol de hoje aproveitemos,
Deixemo-lo fulgurar.
Amanhã ou depois, só
Areia, pedras e pó
Irão aqui se encontrar.
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