O amor é aquele tirano cruel que nos faz visitar um dia seu palácio e no dia seguinte nos põe para fora, se houver neve lá fora. Se for um dia bonito, talvez nos deixe ficar, como às vezes deixa um cão sarnento ou um gato estropiado. O amor gosta dessas pequenas exceções que confirmam sua fama. Já o viram dando biscoitos esfarelados a pombas, se bem que alguns digam que havia veneno em cada um deles.
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