Sempre me calhou bem o papel de vítima. Ninguém como eu para se lastimar, reclamar de golpes sujos, sem nunca ter tido, embora vontade não faltasse, a coragem de aplicá-los também. Sempre fiquei só, como um maricas, afastado do campo de combate, espetando bonequinhos que representavam meus rivais e implorando, ora a Deus, ora ao Diabo, que os matasse, depois de fazê-los apodrecer longamente.
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