De uma lembrança borrada,
Dos versos de uma canção,
Se derem a ele ocasião,
O amor ressurge do nada.
A chama há muito apagada
Renega sua extinção
E, acesa como um vulcão,
Recusa-se a ser domada.
Quer o que teve, reclama,
E, achando-se hoje mais chama,
Ousa pedir até mais.
Que bom se ela, desta vez,
Ao contrário do que fez,
Não se apagasse jamais.
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