sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Soneto das dores que mais ferem

De todas as tantas dores,
As que mais fundo nos ferem
São as advindas de amores
E as que ao amor se referem.

Quem pergunta aos sofredores
Que tipo de dor preferem
Espanta-se com os horrores
Que eles contra o amor proferem.

É pérfido, mentiroso,
Canalha, pulha, asqueroso,
Segundo as avaliações.

Capaz de nem mesmo a um morto
Ceder o último conforto
De livrá-lo dos grilhões.

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