Toda vez que, dançando, desliza a mão pelas costas dela até embaixo e chega à encosta que ali se eleva abruptamente, torce para que a sequência de músicas, quando parar, seja num momento em que ele, tendo dado vazão ao desejo no pano grosso com que forra a cueca em noites de baile ou havendo conseguido sublimá-lo com imagens de extensos gramados, possa caminhar pelo salão sem que se abram no rosto dos frequentadores aqueles sorrisos oblíquos e sem que as mãos apontem para a sua virilha os dedos acusadores.
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