"Negra como pupila, como pupila sugando
Luz - amo-te, noite aguçada.
Dá-me voz para cantar-te, ó promadre
Das canções, em cuja palma há a brida dos quatro ventos.
Clamando-te, glorificando-te, sou apenas
A concha, onde ainda não calou o oceano.
Noite! Já gastei meus olhos nas pupilas do homem!
Incinera-me, negro sol - noite!"
(De Indícios flutuantes, tradução Aurora F. Bernardini, publicação da Martins Fontes.)
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