Que bom morrer assim, cada dia um pouco. Dar aos amigos, os falsos e os verdadeiros, o trabalho de ficarem perguntando por nós, enquanto aspiram voluptuosamente o ar e se condoem de nós, com a mão fingindo procurar o lenço no fundo do bolso e aproveitando para acariciar o passarinho que, ao contrário do nosso, ainda canta às vezes.
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