Me agradaria que você não tivesse a sua idade, que você tivesse trinta anos menos, não conhecesse certas coisas da vida e, inacreditavelmente, me achasse o homem exato para corrompê-la. Seria prazeroso, eu imagino, irmos à sua casa, quando você estivesse premeditadamente sozinha. Eu me apresentaria como conhecedor e começaria a ver - presumivelmente no sofá, para não espantá-la - a partir de que ponto eu iniciaria sua deseducação sexual. Seria excitante se você, mentindo ou não, me dissesse ter todas as dúvidas sobre o assunto. E eu não me importaria, também, que você acabasse me ensinando alguma coisa que, depois, você aos meus olhos desconfiados lançasse à conta da intuição feminina.
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