O que fomos não importa.
Se houve entre nós uma história,
E se teve brilho e glória,
Hoje é só uma história morta.
Dela o que guarda a memória
É uma rua meio torta
Onde alguém bate a uma porta
Numa tarde merencória.
Por mais que bata e que espere,
Por mais que se desespere,
Ninguém a porta abrirá.
Ou talvez a abra e sorria.
Como foi naquele dia?
Deixa. Quem se importará?
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