Tomamos um gole. Soubemos que maior ventura jamais seria provada pelos nossos lábios. Conservamos o gosto enquanto pudemos. Ficamos ali, como se, ficando, pudéssemos travar o tempo. Passou-se uma hora, duas. Chegou a noite, densa, mas não nos importava mais olhar para o rio. Sabíamos que era outro, já. Mesmo assim, bebemos outro gole. E foi como nos disseram que seria. Era água, só água.
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