A avó anda se atrapalhando nas contas. Hoje finalmente achou a caixa em que guarda as estrelas que vem colecionando desde a primeira, que apanhou quando tinha seis anos. Ela chegara a suspeitar da nova empregada, mas ao abrir a caixa havia trinta e sete, em vez de trinta e seis. Uma delas lhe pareceu estranha, bem mais jovem que as outras, uma filhotinha. Quando a terá colhido? Ah, agora se lembra: no sonho da véspera.
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