Que não te poupem as dores
E nem a melancolia,
Se o amor passado tu fores
Rememorar algum dia.
Mas não lhe ofereças flores,
Porque ele as rejeitaria,
Há orgulhosos amores,
Mais do que se suporia.
Se tu não te importares
E meu conselho aceitares,
Serei contigo bem franco.
Como o mataste menino,
Nada de preces nem hino.
Dá-lhe só um caixão branco.
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