Raul Drewnick
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Antimemória de dezembro
Sempre que chega dezembro,
Em nome da sanidade,
De mim escondo a verdade,
E finjo que não me lembro.
E esfolo a manhã, e mato
Também a tarde em que amei
E amei tanto que pensei
Que o amor fosse mesmo um fato.
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