O escritor quer afagos. Quando rima rosa com majestosa, está pedindo que digam "ai, que lindo". Quando se espeta com os espinhos, está esperando que venham soprar sua mão. Quando vai receber o Nobel, há um instante em que pede licença ao público circunspecto, puxa um lenço e diz "obrigado, mamãe".
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