Crianças têm expressões que espantam e encantam os adultos. Meu amigo Oswaldo de Camargo conta que numa festa em sua casa o filho dele, então com cinco anos, ficou extasiado com os enormes seios de uma convidada. Começou a segui-la por toda parte. Naturalmente vieram os comentários: olha aí, Camargo, teu filhote está apaixonado, isso vai dar em casamento. A mulher ria, mas o garoto continuou sério, até que criou coragem e, apontando os seios pródigos, perguntou: a sua bunda é aí, é? E meu filho Edu estava com uns oito anos quando, vendo na tevê o par romântico de uma novela esbanjando beijos e amassos num carro, disse, com aflição: pai, eu estou ficando com raiva no pinto.
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