"Entre as fileiras de árvores da avenida dos Gobelins
Uma estátua de mármore me puxa pela mão
Hoje é domingo os cinemas estão lotados
Os pássaros nos galhos olham os humanos
E a estátua me beija mas ninguém nos olha não
Só um menino cego nos aponta com o dedo."
(Do livro Poemas, tradução de Silviano Santiago, publicação da Editora Nova Fronteira.)
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