Há alguns anos escrevi uma crônica sobre um menino de uns dez anos que só pensava em matemática. Quando lhe perguntavam o que pretendia ser quando adulto, não vacilava: queria ser uma pessoa jurídica. Assim que o texto foi publicado, recebi uma ligação. Era da produção do
Fantástico. Queriam o telefone do menino. Não pude dar. O menino era uma invenção minha.
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