Não falaríamos do passado, de méis e punhais. Não falaríamos do futuro. O futuro, para nós, se existiu, foi no passado. Hoje não teria mais sentido. Eu sou um homem que a terra já há muito reclama. Nos diríamos duas ou três coisas, como oi, bom te ver, suco ou café, e aproveitaríamos o tempo para sorrir, como duas pessoas que, nada mais tendo a querer uma da outra, podem dar-se ao exercício de sorrir por sorrir. Cinco minutos bastariam para o oi, bom te ver, para os sorrisos e para o suco ou o café.
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