Um dia talvez eu revele aqui o nome de quem me matou. Foi há dois anos, já, embora o punhal esteja em meu peito, ainda, e o sangue goteje. Vocês não acreditarão. Como? Ela? Não pode ser. Uma criatura doce como ela. Doce?, eu direi. Vocês não a conheceram, então. Ela não é uma criatura doce, é uma criatura muito doce. Faz dois anos que me matou, e até hoje não ligou uma vez. Diz que é para não me incomodar. Os mortos precisam descansar.
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