Expressar tudo "artisticamente" é uma lástima. Às vezes, deve-se simplesmente escrever que o homem atravessa a rua, deixando de lado a tentação de dizer que às suas costas começam a se formar nuvens ameaçadoras, prenunciando uma tempestade tropical. A literatura anda muito preocupada com a possível adaptação para o cinema e tenta desavergonhadamente facilitar o trabalho dos roteiristas. Deixemos o homem atravessar a rua.
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