Enquanto escrevo para ti, o pássaro que te leva todos os dias a carta (por que abominas o e-mail?) adverte-me para que me apresse, porque há indícios de chuva e não quer, além de tudo, pegar uma gripe por tua causa. Queixou-se mais uma vez do teu comportamento. Disse que ontem, talvez porque não te agradassem em qualidade e em quantidade meus adjetivos, tu perguntaste se por acaso ele não tinha deixado cair uma parte da mensagem. Talvez ele chegue um pouco atrasado hoje. Estou molhando as palavras em ouro, para compensar-te, minha querida encrenqueira.
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