Se William Shakespeare estivesse vivo, poderíamos talvez vê-lo entrevistado num dos segmentos do programa do Jô Soares. O outro segmento, o principal, seria naturalmente ocupado pelo rei Roberto Carlos. Se este estivesse ensinando canto aos italianos em San Remo, a vaga seria de Luan Santana, que elogiaria o desempenho de Jô no acompanhamento, chamando-o de rei do bongô. Jô aceitaria constrangido. Todos nós somos testemunhas de sua modéstia. Se alguém comparar Jô a Shakespeare, ouvirá: "Menos, menos. Igual ao Saramago, se tanto."
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