Quando a alma eu te ofereci,
Meu presente não quiseste
E francamente disseste
Que era pouco para ti.
E quando eu, tolo, insisti,
Nenhuma atenção me deste
E pouco de mim fizeste,
Deixando-me mudo, ali.
Hoje eu já não poderia
Dar-te a alma que eu pretendia.
O tempo, querida, passa
E vendo agora o que sou
Observo que não me restou
Mais nada além da carcaça.
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