segunda-feira, 16 de março de 2015

20h33

Fechar a loja, antes que a gorada visita do amor tenha tempo de crescer ainda mais na alma aflita e nós sejamos tentados a amaldiçoá-lo, quando o que gostaríamos de fazer seria puxá-lo ao colo, como se fosse um gato, borrar de lágrimas o cinza do seu pelo e perguntar-lhe por onde andou, nesses tantos dias em que a morte se insinuou em nós como nosso único alívio e salvação.

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