O que ele nunca lhe perdoou não foram os encontros que ela marcava um mês antes e desmarcava vinte e nove dias depois, nem os livros ruins que ela lhe indicava, nem a mania de achar azuis seus olhos verdes. A gota-d'água foi ela jamais haver elogiado nenhuma das chaves de ouro dos sonetos que, em febre, ele fazia para ela nas noites de insônia.
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